domingo, 14 de abril de 2013

História da Costa Cruzeiros, que em março completou 65 anos

Por Igor Welster, adaptado do site da Costa Cruzeiros, imagens de seus respectivos autores

No dia 31 de março deste ano, a principal companhia de cruzeiros na Europa completou oficialmente seus 65 anos no mercado. Em 31 de março de 1948 entrava em serviço o primeiro navio de cruzeiros da Linea C (nome inicial da Costa Cruzeiros no mercado de cruzeiros marítimos), O Anna C, que deu início ao transporte de passageiros em navios de luxo, com ar condicionado em todos os alojamentos para os passageiros. A viagem inaugural do Anna C iniciou-se em Gênova e tinha como destino final a cidade de Buenos Aires onde chegou 16 dias após o início da viagem. Junto a entrada de serviço do Anna C, foi firmado um acordo profissional entre a companhia e o arquiteto Giovanni Zoncada, que nos próximos trinta anos ficaria responsável pelo design interior dos navios da frota.


Eugenio C, ou como era chamado: "o navio do futuro".
Desde então a Linea C cresceu: ainda em 1948 o Maria C, navio da antiga Giacomo Costa (primeiro nome da Costa Cruzeiros, porém não no mercado de cruzeiros marítimos e sim no transporte de cargas), foi destinado a América do Norte. Em 1953 é inaugurado o França C, que inaugurou o serviço da Linea C na Venezuela realizando viagens com escalas em Nápoles, Barcelona, Funchal, Las Palmas, Curação, Fort de France e Point à Pitre. Em março de 1958 é inaugurado o Frederico C, que foi o primeiro navio construído especialmente para a Linea C e também o primeiro que fazia a travessia entre a Europa e América do Sul que possuia estabilizadores de flutuação para reduzir os balanços. No mesmo ano, é inaugurado o Bianca C que foi o navio mais largo e rápido em serviço entre o Mediterrâneo e a América. No final da década de 50, a Linea C dedicou o França C para cruzeiros de férias com duração de 7 ou 14 noites pelo Caribe e o Anna C para mini-cruzeiros de 3 e 4 noites pelo mediterrâneo. E então começa a década de 60, que foi uma das principais se não a principal década da história da companhia. Foi nesta década que a Linea C comprou três navios e adaptou eles para navegarem como Enrico C, Carla C e Flavia C, que foram navios populares, mas não tão populares quando o lendário Eugenio C, ou como era chamado pela companhia, "o navio do futuro". O Eugenio C conquistou a alma de milhões de passageiros incluindo vários brasileiros e foi a partir do Eugenio C que começou a ficar instinta a divisão de classes a bordo dos navios da frota. 

No decorrer a década de 80, a linha passou por uma reestruturação, onde firmou a idéia dos navios serem como hotéis flutuantes para se passar as férias, assim desaparecendo totalmente a divisão de classes a bordo. Foi após essa reestruturação que o grupo deixou de se chamar Linea C e então surgir a Costa Crociere, e no nome dos navios ao invês do término com a letra "C", terminavam com "Costa". 


Atual modelo de chaminé dos navios da Costa Cruzeiros
Na década de 90, após essa reestruturação, um novo navio é adquirido e sua chaminé torna-se a marca da nova frota da Costa Cruzeiros: O Costa Marina. Foi também nesta década que a Costa Cruzeiros resolve inovar no Brasil criando os famosos cruzeiros temáticos que existem até hoje: Bem-Estar, Prata Gourmet, Prata All Italiana, Fitness, Tango & Milonga e Dançando a Bordo. Uma nova era começa e novos navios são encomendados, navios maiores e que transportassem mais passageiros, são eles o Costa Classica, Costa Romantica e Costa Victoria. No final desta década, a Costa Cruzeiros passa a pertencer o Grupo Carnival, que investe prometendo 13 novos navios entre 2000 e 2012. 

No início do novo milénio são construídos o Costa Atlantica e Costa Mediterranea, que receberam o título de maiores navios com bandeira italiana além de serem os primeiros navios da frota da Costa Cruzeiros cuja a maioria das cabines tivessem varandas privativas e logo depois é construido o Costa Fortuna, que futuramente serviria de inspiração para os gêmeos Costa Concordia, Costa Serena, Costa Pacifica, Costa Favolosa e Costa Fascinosa. Foi também neste período que a Costa Cruzeiros ganhou diversos certificados, como por exemplo o certificado Best 4 e o Green Star e também ampliando o Grupo Costa com a aquisição da AIDA Cruises e mais tarde o surgimento da Ibero Cruceros, também do Grupo Costa. 

Infelizmente em 2012, após atingir a marca de 1 milhão de passageiros transportados no mundo, o recebimento do prémio Leonardo Quàlita Itália e o batizado de dois navios simultaneamente (Costa Luminosa e Costa Pacifica), o Costa Concordia colide na ilha de Giglio, onde se encontra até hoje semi-naufrágado. Isso causou a mudança de muitos roteiros, inclusive a vinda de dois navios novos para o Brasil na mesma temporada, que nunca tinha acontecido. 

Em 2013 a Costa Cruzeiros encomenda o Costa Diadema, que será o maior navio da frota e também o maior navio com bandeira italiana.

Um comentário:

  1. Grande Como il Mare, parabéns pelo o trablho!
    Forte abraço.

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